Para especificar uma guia linear, é preciso seguir alguns passos e critérios, que são:
Definir a carga a ser movimentada pela guia linear. A carga deve incluir o peso do bloco (patim), da peça e de outros componentes que estejam acoplados ao sistema. Também deve considerar as forças externas que atuam sobre o sistema, como a gravidade, a inércia, o atrito, etc. A carga determina a capacidade de carga da guia linear, que é a força máxima que ela pode suportar sem deformação ou falha.
Definir o curso da guia linear. O curso é a distância que o bloco (patim) percorre sobre o trilho. Ele deve ser suficiente para atender à necessidade da aplicação, mas não deve ser excessivo, pois isso pode aumentar o custo e o espaço do sistema. O curso determina o comprimento do trilho, que deve ser maior que o curso, para garantir a estabilidade e a segurança do sistema.
Definir a velocidade e a aceleração da guia linear. A velocidade é a rapidez com que o bloco (patim) se desloca sobre o trilho. A aceleração é a variação da velocidade em função do tempo. A velocidade e a aceleração devem ser compatíveis com a exigência da aplicação, mas não devem ser excessivas, pois isso pode gerar vibrações, ruídos e desgastes no sistema. Elas determinam o tipo de elemento de rolamento da guia linear, que pode ser esfera ou rolo. As esferas são mais indicadas para velocidades e acelerações maiores, pois têm menor atrito e menor massa. Os rolos são mais indicados para cargas maiores, pois têm maior área de contato e maior rigidez.
Definir a precisão e a repetibilidade da guia linear. A precisão é a capacidade da guia linear de atingir uma posição exata e estável. A repetibilidade é a capacidade da guia linear de atingir a mesma posição em várias operações. A precisão e a repetibilidade devem ser adequadas à tolerância da aplicação, mas não devem ser excessivas, pois isso pode encarecer o sistema. A precisão e a repetibilidade determinam a classe de precisão da guia linear, que é a medida do desvio máximo entre a posição real e a posição teórica do bloco. Quanto menor o desvio, maior a classe de precisão.
Definir as condições ambientais da guia linear. As condições ambientais são os fatores externos que podem afetar o desempenho e a durabilidade da guia linear, como a temperatura, a umidade, a poeira, a corrosão, etc. As condições ambientais devem ser levadas em conta na escolha do material, do tratamento e da proteção da guia linear. Por exemplo, se a guia linear for exposta a altas temperaturas, é preciso usar um material que resista à dilatação térmica. Se a guia linear for exposta a umidade ou corrosão, é preciso usar um material que resista à oxidação ou aplicar um revestimento protetor. Se a guia linear for exposta a poeira, é preciso usar um sistema de vedação ou limpeza.
Seguindo esses passos e critérios, é possível especificar uma guia linear adequada para cada aplicação, otimizando o custo, o espaço, o desempenho e a vida útil do sistema.
O que mais você precisa saber sobre guia linear?
Agora que você sabe como especificar uma guia linear, recomendamos mais alguns conteúdos relevantes:
A TECMAF tem mais de 28 anos de experiência e se orgulha de oferecer produtos de qualidade com atendimento diferenciado. Acesse nossa loja loja.tecmaf.com.br ou fale com um de nossos consultores através do nosso WhatsApp (19) 9986-50572